Voltamos para ficar...
Faz tempo que eu, que nós não damos as caras aqui, né?!
A verdade é que o negócio estava meio perdido, não estávamos mais descobrindo tantas coisas aqui na cidade. Já tínhamos achado a baladinha que mais tem a nossa cara, já estávamos frequentando os mesmos shoppings, as mesmas lojas e lanchonetes (sem abacaxi no sanduba e sem catchup na pizza, por favor!)...
Nesse meio de tempo um resumo do que rolou...
Fomos À BALADA (com todas as maiúsculas), tudo bem que coincidiu com a apresentação de uma banda ótima, paulistana, claro! O lugar fica na Lapa (eita nós... vou me mudar pra lá!), próximo ao Circo, ao Fundição Progresso aos Arcos da Lapa... próximo ao bar do JUCA (aquele bar em que eu, o Léo, meu pai e meu irmão ficamos horas jogando palitinho e bebendo – pai e Fábio, aquele dia foi duca!). O lugar chama-se Estrela da Lapa, a banda na ocasião era FUNK COMO LE GUSTA... que lugar lindo, aconchegante, descontraído, gente a vontade, cada um no seu melhor estilo, das havaianas ao social... do jeito que eu gosto!!!! E a caipirinha???? Fiz o rapaz do balcão fazer uma caipivodka (pra nós paulistanos: caipiroska) de várias frutas... me apaixonei. Quase não saí de perto do balcão. A melhor caipiroska (opas!) de toda a minha vida. Sem exageros... me desculpe o Leporace com aquela delícia feita com melancia, ou morango, ou lima... A bebidinha do Estrela da Lapa foi quase tudo.
A gente dançou muito, cantou pra caramba. Dava pra notar que o lugar tinha me conquistado, mas tinha deixado sua marquinha naqueles 190cm de gente que descolou a balada.
Bom, depois da Estrela como Le Gusta a gente acabou por sair menos. O Léo esteve algumas poucas vezes em Sampa, eu entoquei. Poderia dar mil, zil desculpas... prefiro dizer que entoquei!
Começamos a andar mais de bici. Tá, eu sou devagar, passeio de bici, mas tadinha de mim! Me esforço pra acompanhar o magrelo e a magrela dele, mas eu e a minha gordinha somos mais acomodados, vamos dizer assim. A gente estava andando bem aos finais de semana. Preciso me esforçar mais, mas a preguiça é rainha. Me acomodei.
A conexão de casa é lenta, eu trabalho em frente ao micro cerca de 10h por dia... a bem da verdade acho que isso não deveria ser uma obrigação, e não é!
Descolamos uma paradinha ótima pra um lanchinho rápido durante nosso “passeio” de bici: Golden Sucos, na Av Sernambetiba (aqui na Barra mesmo), mas os caras são uns trouxas. Não aceitam cartão, uma salada custa cerca de R$12,00. Isso soa meio que absurdo. Mas não vou reclamar mais que isso. Comi (nada de excepcional pra uma salada de alface com uma lata de atum com milho verde colocada ao centro do prato. Sabe o que é engraçado?! Os caras acham o lugar uma boa pedida. Saudade da terra da gastronomia!!!!! O paulistano não foi mal acostumado pela comidinha da mãe, mas principalmente pela comida que tem fora de casa... a pizza é ótima, o pastel é excelente, o dogão da rua é show, até o dogão da rua?!?!?!? Vixi!
Tá, a gente gosta! Eu gosto daqui. De verdade. Apesar de todas as dificuldades, da saudade dos pais e amigos, gosto dessa cidade.
Aí teve a bela aquisição, a ergométrica!!!!!!!!!!!!!!!!! E eu quase que numa fase de saúde todal, corpo e alma limpos. Meu corpo tá demorando a dar sinais de que essas pedaladas valem a pena, mas valerão.
Só que ela chegou às vésperas da viagem.
A viagem
Temos uma amiga aqui no Rio muito gente boa. A bem da verdade, as pessoas com as quais nos relacionamos são bacanas, mas existem pessoas especiais. A Mila é uma delas... ela talvez nem saiba o quanto é querida, mas é muito.
Ela trabalhava no RH, foi uma das primeiras pessoas com as quais me relacionei antes mesmo de vir pra cá... ela era estagiária e estava cuidando da minha contratação...
... bem, a Mila tem uma casa em Iguaba Grande e resolveu nos chamar a passar um fim de semana lá. Ela, nós, meu chefe e mais 3 amigos.
Conhecemos algumas praias em Arraial do Cabo, vimos pinguim, tiramos fotos nas dunas, bebemos na Prainha, no quiosque do Sorriso (garoto simpático, caipirinha boa e petiscos deliciosos).
Iguaba é uma cidade próxima a Araruama, Búzios, Arraial, que vive da pesca, da pecuária, um pouco de agricultura e do sal marinho (acho que é isso), as pessoas são bem simples, os lugares são bem simples, acho que é por isso que gostei tanto. Eu adoro esses lugares pouco badalados, com menos frescura.
Nos divertimos muito. Acho que vale a pena conhecer esses lugares. Sinceramente me fez lembrar Paranaguá (PR) onde o melhor da cidade são as pessoas.
Mas o melhor de Iguaba não está lá. Mora aqui na Barra. Valeu Mila, foi um excelente final de semana. A gente agradece o convite, a amizade e o carinho.